Durante a Idade Média e mesmo depois dela, a história sempre relatou que os Cavaleiros Templários são vistos como os herdeiros além de muitos tesouros cobiçados pela humanidade, de um conhecimento antigo, que remonta aos tempos pré-diluvio de Atlântida.
Destaca-se que através dos tempos muitos dos que vestem o manto branco e carregam consigo “diplomas” de Cavaleiros e Damas Templários, não tem acesso a tais ensinamentos, visto que eles se ocultam aos olhos dos que dele não são dignos. “Conhecem a casca, mas desconhecem a coloração da clara e da gema e menos ainda os seus sabores e formatos”, garantem alguns estudiosos do Templo.
Muitos desconhecem por exemplo que os Templário lutaram por centenas de anos contra a “banda podre” do Vaticano, assim, como o faz hoje, o Papa Francisco. Também lutavam contra o reinado de terror conhecido como a Inquisição da ‘santa” igreja romana, estabelecida para se apropriar de bens e se livrar dos que denunciavam ou se opunham a ideias de controle da humanidade, por ela imposto e em desacordo com o Cristianismo Primitivo.
Os Templários dispõem de conhecimentos de seus ancestrais, os quais demonstram que a verdadeira igreja nos seus primórdios ensinava o misticismo, a gnose, o feminino sagrado, a reencarnação e as boas obras. Sabiam também, e deixaram como herança, desde o início de sua instituição que muitos desses mistérios vinham sendo suprimidos por um poder obscuro denominado a “única fé verdadeira”, contradizendo parte significativa dos ensinamentos do Cristo.
Durante a sua existência os Templários sempre se opuseram contrários as opressões dessa e outras religiões, que foram instituídas com os dispositivos familiares do terror, tortura e extermínio em massa, infringindo os princípios básicos do Cristianismo Primitivo, apesar de que muitas se consideram com únicas herdeiras dos conhecimentos sagrados do Mestre. Se assim fosse, agiriam como tais e não como carrascos para atender aos próprios interesses de uma “meia dúzia” de seus líderes.
Todo aquele que deseja adentrar nos portais do Templo deve desejar ardentemente servir ao Cristo e não a interesses outros que estejam em desacordo com seus ensinamentos de renascimento, de amar ao próximo como a si mesmo, de ser temente a Deus.
O que diferencia os Templários é o saber, não o saber através da absorção de conhecimentos pela via do intelecto, mas do armazenamento dos ensinamentos sagrados através do sentir.
Todo aquele que deseja tomar parte na mesa do Senhor, deve antes se tornar um humilde servo de Deus, sem esse princípio, as páginas do livro sagrado, continuarão seladas como sempre estiveram para os que não estão preparados.
Antes de alcançar a iniciação de filho de Deus, o homem não passa de um simplesmente ignorante que não sabe o que faz.
Jesus afirma: “MINHAS PALAVRAS SÃO ESPÍRITO E VIDA”.
O Templário deve tomar consciência de que o verbo se manifestou através da palavra de Jesus, posto que sua palavra, toda foi criada por Deus e sua potência foi demonstrada plenamente durante toda a sua vida terrestre por inumeráveis prodígios.
É preciso que o Iniciado busque e encontre o espírito e a vida de Cristo por trás das letras, que a receba em seu coração e as coloque em sua própria vida.
Jesus é o pão da vida, o pão espiritual “baixado do céu” e o novo maná.
Cristo é o Verbo e o Verbo é a palavra, e a palavra de Cristo no plano iniciático é a sua doutrina. Portanto, ela deve sustentar a vida espiritual do Templário. A oração e as boas intenções não bastam. Só a palavra Crística que é espírito-vida, dará vida e força ao espírito humano.
Por entre as frestas penetra a luz e quem acompanha seu caminhar compreende a sua importância e lança-se ao caminho em busca de sua própria transformação.